quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

CAPÍTULO 107

-Humberto, sou eu a Lety.-fala Lety tomando o telefone das mãos de seu marido.
-Olá Lety, como estão meus netos?-pergunta Humberto.
-Estão muito bem!-falou Lety.-e com o senhor e Teresinha?
-Estamos muito bem.-falou Humberto.
-Um abraço para os dois.-fala Lety sorrindo.
Enquanto isso Juarez, chegava no primeiro andar, as meninas do quartel, o olhavam de cima abaixo.
-Ei o que será que vocês acham que ele fará aqui?-pergunta Paula Maria a Sara.
-Eu não sei.-fala Sara.
O rapaz se aproxima de Sara e fala:
-Bom dia, senhorita.-fala Juarez delicadamente.
-B-bom dia!-fala Sara toda desajeitada.
-Me digam, é...qual dessas mesas é a da secretaria de recursos humanos?-pergunta Juarez.
-É...aquela ali!-diz Sara apontando para a segunda mesa ao lado da sua.
-Obrigado, senhorita!-fala o rapaz saindo mas, de repente volta.-é...só mais uma coisa...
-S-sim!-diz Sara se sentindo intimidada pela beleza do rapaz.
-A senhora Marta, já chegou?-pergunta ele delicadamente.
-Sim, está aguardando, o senhor...
(Risos)- Não precisa me chamar de senhor, chame-me apenas de Juarez, qual é o seu nome senhorita?-pergunta pacientemente.
-Sa-Sara!-diz ela ainda nervosa.
-Lindo nome. Com a licença das damas, irei até a sala de minha chefe, obrigado!-fala saindo com elegância.
O rapaz se vestia muito bem, com um lindo e elegante blazer e calça jens, um verdadeiro cavalheiro de bom porte e boa aparência. Enquanto isso Fernando chegava.
-Bom dia meninas! Como vão?-pergunta ele abraçando cada uma.
-Bom dia, seu Fernando.-falam ao mesmo tempo.
-Obrigado, vocês sempre trabalham bastante não é?!-fala Fernando irônico.
-Mas, não do seu tanto Fernando.-fala alguém atrás de Fernando.
-Ops, bronca da chefa agora...com suas licenças, tá?!-fala Fernando sussurrando.-Bom dia chefinha!-abre os braços para um grande abraço.
-Tá, aceito seu abraço mas, não aceito suas desculpas para um atraso de 1h40min, vou descontar, 140 reais de seu salário.-fala Márcia sarcástica.
-Ah por mim tudo bem.-fala Fernando tranquilo.
-Ah é verdade, esqueci que suas ações majoritárias nessa empresa lhe dão uma segurança muito grande, então 140 reais não iriam lhe empobrecer.-fala Márcia se sentindo frustrada.
-Então...-fala Fernando entrando na sala de Márcia e fechando a porta.
Fernando entra e senta. Abrindo seu paletó, cinza, deixa a pasta em cima da cadeira ao lado, enquanto Márcia se senta.
-Então, por que todo esse atraso?-perguntou Márcia.
-Desculpe Márcia mas, eu e a Lety tivemos um imprevisto.-fala Fernando nervoso gesticulando com as mãos.
-Sei...imprevisto né?!-fala Márcia fingindo que acredita.
-Sim, um imprevisto.-afirma Fernando.
-E o seu pai?-pergunta Márcia.
-O que tem ele?-pergunta Fernando virando o rosto de lado de maneira intrigada.
-Eu sei que ele ligou para sua casa.-fala Márcia por fim.
-Márrrrrrcia, você instalou uma espécie de escuta na minha casa?!-fala Fernando abrindo a boca numa expressão lenta e assustada e depois fecha-a girando negativamente e lentamente.
-É claro que não, seu bobão.-fala Márcia.-ele ligou para cá, porque claro imaginou que você estivesse aqui, como não estavas, ele falou comigo.-fala Márcia.
-Sim, entendo. Ele apenas ficou sabendo que o Lopes foi demitido...-Márcia o interrompe.
-Sério? Quem será que contou?-pergunta Márcia abismada.
-Eu não sei...mas, também não me interessa, o que me interessa é que aquele crápula, nunca mais trabalhará nesta empresa e muito menos vai autorizar que alguém mate minha esposa, isso não.-fala Fernando cruzando as pernas e ajeitando o paletó.
-Verdade. E como foi ontem com ele?-perguntou Márcia.
-Foi bem...muito bem...ele tentou me enganar mas, por fim se entregou e eu gravei toda a nossa conversa para poder chantageá-lo ainda mais.-fala Fernando com um sorriso malicioso.
-Mas, Fernando, quem te disse que o Lopes fez tudo isso com a Rute?-pergunta Márcia.
-Ah Marcinha, se eu contar...você não vai acreditar.-fala Fernando sorrindo.
-Nossa, mas, não dá para ter uma conversa séria com você. E como você chantageou o sujeito?
-Apenas eu disse que ia jogá-lo na prisão e que para que eu não o fizesse ele teria que testemunhar contra a Pilar, no dia do julgamento.
-Esperto, esse meu irmão.

1 MÊS SE PASSOU...

Lety e Fernando estavam chegando a lugar, onde estavam sendo revistados, pelos policiais, e depois os dirigiram a sala de testemunhas, chegando, tal a surpresa de  Lety ao perceber que Lopes estava sentado no banco das testemunhas.
-Bom dia!-fala Fernando indo cumprimentar Lopes.
Que se levanta e o abraça.
-Ainda bem que você veio, porque se eu não lhe encontrasse aqui, a polícia já estava apostos para ir a sua casa, Sr. Lopes.-diz Fernando ao seu ouvido.
Lopes sentiu um calafrio percorrer suas costas e passou os dedos na cabeça, Fernando o soltou e Lety o cumprimentou confusa.
-Dr. Lopes que surpresa vê-lo por aqui e como testemunha.-fala Lety surpresa.
-Sim, meu amor, é que o Dr. Lopes tem algo a confessar para o jurí. Não é, Dr. Lopes?!-fala Fernando em um tom intimidador.
-S-Sim, Dr. Padilla.-fala Lopes tremendo a voz.
Lety e Fernando se sentam em silêncio esperando que a polícia venha falar com eles. Lety descansa sua cabeça no peito de Fernando que a beija com amor. O silêncio da sala de repente é interrompido por um policial que abre a porta para alguém entrar, Lety é a primeira que olha, depois Fernando olha para a pessoa e baixa a cabeça, Lety continua a olhá-la, incrédula e impassível, fica assustada, ao perceber de quem se tratava. Arregala os olhos e abre sua boca em susto. Fernando olha para expressão horrorizada de Lety e fica assustado.
-Que houve meu amor, por que você está fazendo essa cara?-pergunta Fernando.
Lety continua imóvel.
#Continua_amanhã

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