-Ahh obrigada.-fala Lety feliz.-estamos tomando café da manhã juntos.
-É...a gente nunca fez isso, não?!-estou surpreso.
-Não!-fala Lety sorrindo.
-Bom apetite.-falo sorrindo sinceramente.
-Igualmente!-ela sorrir cintilante.-Ah eu também pedi goiaba.-fala Lety sorrindo.
Eu sorrio e faço um sinal de dois com a mão, para dizer que nós dois combinamos, é a verdade, eu não existo sem você Lety e com modéstia digo, que você não existe sem mim, te amo.
Depois de tomarmos café, continuamos a conversar...
-Nós combinamos de esquecer a Márcia e tudo que diz respeito a ela, agora só vamos aproveitar esse céu, porque você mesma disse que estamos no céu.-falo de mãos dadas com ela.
-É seu Fernando, isso é...o paraíso.-Lety fala feliz.
-É...nós somos Adão e Eva, só faltam umas folhinhas e a gente andar pelado por aí.-falo sorridente.
-Ai...seu Fernando.-Lety me dá um tapinha no braço.
-Perdão!-me retrato.
-Não, não, Adão e Eva não, porque eles foram expulsos do paraíso...-completa Lety.
-É...-falo sem jeito.
-Não lembra?!-Lety continua.
-É...porque comeram a maçã proibida.-completo.-Ah olha Lety ali na frente tem uma loja com roupas muito bonitas e podemos resolver o problema de estar com a roupa adequada para andar pelo hotel.-falo por fim.-Olha lá.-aponto para o pequeno comércio.-que você acha dessas roupas?-pergunto a ela.
-É...sã-são muito bonitas mas não tem nada a ver comigo seu Fernando e devem ser caríssimas, dá pra notar que são roupas muito finas.-fala Lety sem jeito.
-Não se preocupe Lety, eu te dou de presente.-Olho no fundo dos olhos dela, enquanto a abraço.
-Ah não, não, não Seu Fernando, não por favor, eu vou ficar muito sem graça.-fala Lety envergonhada.
-Ah ué porque, eu não posso te dar um presente não?!-olho em seus olhos novamente.
Ela retorna seu olhar.
-Bom...sim...mas, não.-ela responde sem jeito.
-Ein?!-falo assustado
-Sabe seu Fernando, eu estou muito preocupada, eu preciso ligar pros meu pais.-Lety estava nervosa.
-Ai Lety...Lety, respire fundo e repita comigo: Nesse fim de semana tão incrível...-eu gesticulo para que ela repita.
-Nesse fim de semana tão incrível...-ela fala nervosa.
-Tão maravilhoso...-falo.
-Tão maravilhoso...-Lety repete mais calma.
-Prometo esquecer de tudo.-falo em seu ouvido.
Ela fecha os olhos.
-Prometo esquecer de tudo.-Lety estava sorridente.
-Isso..aí....-eu agradeço sorrindo e encontando meu nariz em seu ouvido e apertando com força sobre meu peito.
-Ai não, não, não posso, seu Fernando, não posso!-fala Lety ficando nervosa novamente.
-Lety, se você ligar pra casa, seu pai, vai brigar com você...-falo com o propósito de convencê-la.
-É...é mesmo, ontem ele estava meio alto mas, hoje eu teria que inventar uma bela mentira.-Lety parecia ter se convencido.
-Bom, e de ressaca, você acha que ele vai lembrar que falou de liberdade e confiança, claro que não.-falo enfim conseguindo convencê-la, pelo menos eu acho.
-(suspira)...talvez tenha razão seu Fernando.-Lety parecia ter sido vencida pelo meu argumento.
-Eu garanto que não vai ter graça nenhuma quando ele disser para você voltar para casa imediatamente.-falo para convencê-la definitivamente.
-É...é verdade, então...prometo esquecer de tudo.-Lety fecha seus olhos, eu me aproximo e beijo a bochecha dela, era o mínimo que eu deveria fazer, que monstro eu sou, que espécie de monstro eu fui, fiz a pobre da Lety mentir por mim, fugir comigo, enganar a todos por mim, a tornei uma filha desobediente e rebelde, sim rebelde pois, ela enganava os pais para ficar comigo, e eu sei e vendo isso, tenho a certeza ainda mais que ela sofria por tudo aquilo, na verdade, eu percebi durante esse fim de semana que passei com ela, o quanto eu a torturei com todos os meus apelos e com esse relacionamento forçado para os dois, ela precisou se sacrificar, para que eu mudasse de vida, que infeliz eu sou.
Ela vira o rosto um pouco e eu beijo sua testa e encosto minha testa na dela. Quando entramos na lojinha, ela começa a ver as roupas, percebo que ela parecia deslocada e novamente, ao invés de eu ajudá-la torno tudo mais complicado para ela.
-Ah Lety, aqui tem piscina, você vai precisar de um biquini ou de um maiô.-falo para ela.
-Olha o único que eu encontrei no seu tamanho, foi esse.-fala a mulher que trabalhava no local, nos mostrando um biquini muito pequeno.
Eu olho assustado e Lety também, trocamos olhares assustado.
-Nã...-foi a única coisa que consegui dizer, não sabia dizer se eu tinha medo da reação dela, ou da minha própria reação ao vê-la de biquini, não sei expressar mas, agora que me dou conta, nunca a vi de biquini ou de roupa íntima, isso é bem estranho mas, pensando bem, acho que no fundo, eu queria vê-la de biquini, porque ela é belíssima e acho que de biquini, demonstraria ainda mais sua beleza, que é natural e superior a muitas que conheci, não falo a penas de mulheres mas, da beleza em si, da essência dela, que muitas mulheres com quem eu safadamente me deitei, não tinham e nem sei se algum dia terão.
-Não gostou?! É tão bonito!-fala a vendedora tentando convencê-la.-olha que cores lindas.
-É...é deixa eu ver aqui.-peço para ela me entregar, ao pegá-lo, bem admito, fantasiei Lety dentro dela, de uma maneira linda, com um corpo escultural, mas falo de escultural aceitável, não daqueles escuturais como os das modelos que eu mantinha relações, cheguei a imaginá-la naquele biquini, meu instinto masculino falava mais alto, ele desejava, vê-la naquele biquini, sim ele desejava, ele desejava fazer amor com ela numa piscina e eu também desejava, eu deseja muito que ela estivesse naquele biquini.-olha...-eu a imaginava com olhos famintos, dentro daquele biquini.
-Seu Fernando...-Lety estava nervosa.
-Experimenta...-eu propôs, meu ego implorava para que ela vestisse aquele traje.-experimenta esse...-eu o entreguei a ela, louco e com a expectativa que ela aceitasse.
-On...onde eu experimento.-Lety fala por fim.
Nossa meu eu, meu desejo saltou pela boca, fiquei feliz, ardentemente feliz, quando ela mostrou a bandeira branca e a vontade de experimentar aquele biquini.
-Tem um banheiro ali.-fala a vendedora apontando.
-Ah...ah...-fala Lety sem jeito indo meio perdida em direção ao banheiro.
-Vai lá...me dá aqui...-falo pegando as roupas que ela havia escolhido, eu estava tão feliz, como as plantas quando sentiam as gotas de chuva em suas folhas após um longo período de seca.-o seu telefone tá tocando...vê por favor quanto é e pode atender.
-Tá!-a vendedora recebe as roupas de minha mão.
-Ah vem cá...antes de atender...não tem um mais discretinho não?!-falo após perceber que Lety não estava muito bem.
-Hum...é o menos chamativo para o tamanho dela.-a vendedora fala.
-Obrigado! Parou de tocar...pode ver quanto é para mim, por favor?! Obrigado!-falo por fim.
Como estou longe do meu eu, que estava no sonho, vou até onde Lety está, quem sabe, se enfim não consigo vê-la de roupa íntima ou biquini, tenho curiosidade após perceber, que eu nunca havia tentado isso.
-Como será que eu ficaria com isso? E com isso aqui?-Lety tinha colocado o biquini mas, não como eu esperava, ela havia posto por cima do vestido e parecia muito insegura, triste, chateada, parecia sofrer vendo aquele traje e se sentindo obrigada a colocá-lo.-não, com isso não, de jeito nenhum!-fala Lety jogando o top do biquini no chão.-e com esse?-sua expressão estava ainda mais triste, ela parecia frustrada, cara o que eu fiz com ela, o que eu estou fazendo, Fernando, você é um hipócrita, tolo, egoísta, minha vontade era de aparecer para ela e dizer que não precisava, que não, eu não a queria tão triste.-Não, não, nem pensar.-falava Lety com a calcinha do biquini na frente de seu vestido e com uma expressão ainda mais triste.-todo mundo aqui tem corpo bonito, menos eu.-ela estava mais triste, muito mais triste, que infeliz eu sou, não fique assim Lety, por favor, eu imploro...-não vai me cair bem...iam rir de mim.-ela estava com uma voz de choro e droga, onde eu estou que não vou até ela, raiva, eu queria poder interferir, eu queria poder sair dessa imaginação e ir até o interior desse sonho e dizer a ela, que não precisava. -e o pior, do seu Fernando por estar comigo...-que raiva ela está pensando em meu bem estar, enquanto eu, não penso no dela, porque, porque, eu sou egoísta, sou uma pessoa horrível, ridícula, a pior pessoa do mundo.-em cima da roupa de banho eu teria que usar meu vestido e meu suéter.-Lety não faça isso, Lety eu te entendo, não sofra, eu imploro, não sofra por minhas más decisões, eu lhe imploro.-pra que usar então?!-ela tira o top do biquini e com a voz mais chorosa...que droga, sou um lixo...-não, não vou usar.-tudo bem Lety, eu te entendo, eu te compreendo, minhas lágrimas e os meus olhos me traem, estou chorando antes que ela comece a chorar, fiz muito mal a você Lety, muito mesmo e onde estou poxa, cadê você seu egoísta, imbecil, onde está, só você pode acudi-la, eu posso ver mas, não posso ajudar, que raiva, quero ir até ela, quero consolá-la, quero a impedir de chorar, é o que quero.-
-Obrigado, até logo.-enfim eu apareço, que raiva, só apareço na hora errada, Fernando você é um burro...
Bato na porta do banheiro.
-Lety...como ficou?-seu infame, seu desgraçado, não percebe que ela não quer. Que vontade de sair daqui e te dá um soco, um murro de mandar acordar dessa idiotice, dessa farsa, ela não é quem você pensa, seu abestado, estou chorando de raiva de mim e de tristeza pela Lety que sofre por minhas más decisões, sou infame, infame.
-Seu Fernando, espera só um pouquinho.-ela fala assustada, eu a assustei, eu sempre faço isso, eu sempre faço isso, eu a assusto, eu a deixo sempre em um beco sem saída, eu a podo, não deixo que ela apareça, que raiva de mim.-Será que ele quer que eu vista isso?-ela enfim parece que vai sorrir mas, não Lety, eu não quero, eu não quero meu amor, não quero.-não...ele sabe muito bem com quem estar...-ela vai chorar, que raiva, eu só soube estragar sua vida, essa frase não caiu em minha cabeça como uma carapuça, não, eu não sabia com quem estava, Fernando Mendiola, você é um desgraçado, um gigolô, um imbecil, canalha, não chore Lety, não mereço tão puras lágrimas, tento com minha imaginação acariciar seu rosto mas, é impossível, minha mão passa pelo rosto dela, eu não consigo tocá-la ainda que eu me esforce, eu não consigo, eu quero abraça-la mas, seu corpo passa por dentro do meu, sou com uma alma perto dela, que raiva, que ódio de mim mesmo.-e eu também sei muito bem quem eu sou, Lety a feia, Lety a feia, Lety a feia, Lety a feia, Lety a feiaaaa.-não, não, não você não é feia Lety, tento abraçá-la, tocar seus lábios mas, é impossível, meu eu do lado de fora escuta tão assustado quanto eu mas, ao contrário dele eu estava desesperado, Lety eu quero tocá-la eu gostaria muito de estar perto de você, eu queria gritar que você é linda, que ódio Fernando, se mexa homem, faça alguma coisa, por favor, eu não posso ouvi-la falando isso, não posso, me abaixo tapando ,meu ouvido e chorando muito, estou desesperado, vou enlouquecer, eu que causei tudo isso eu que merecia tanta tortura.
-Lety...tá tudo bem?-que ódio é isso que você pode fazer seu abestado, é isso mesmo que você vai fazer para ajudá-la? Você pode estragar a vida dessa mulher e em troca tudo que pode fazer é perguntar se está tudo bem?
-Sim...seu Fernando.-ela fala assustada. Parabéns seu canalha, você conseguiu piorar tudo.-a feia...-ela chora.
Depois de tanto sofrimento, novamente vejo as cenas passarem em minha frente e dessa vez, estamos correndo por entre plantas e a grama ao nosso redor, tão feliz, correndo, correndo, livres, enfim livres.
-Não aguento mais correr, para.-fala Lety ofegante.-olha seu Fernando...-fala Lety caminhando em direção a um lugar que ficava no meio da floresta.-parece um teatro.
-É...e ao ar livre.-completo.
-É...-fala Lety subindo no palco a nossa frente.-acho que eu não subo em um palco desde o primário.
-Não vai me dizer que você fez teatro na escola?-pergunto surpreso.
-Bom...fiz seu Fernando.-fala Lety meio desanimada.
-E que peças fez?-pergunto para que ela se entusiasmasse.
-Eu tenho vergonha seu Fernando...-ela fala por fim, justificando o desânimo ao falar sobre o assunto.
-Não, deixa eu adivinhar...você fez...-falo pensando e Lety ainda sem jeito.-a gata borralheira...-falo entusiasmado.
-Não!-ela fala um pouquinho mais contente.
-Am...am, am, taran, am...a branca de neve.-falo animado.
-Não, também não.-fala Lety ainda um pouco desanimada.
-Não?-pergunto surpreso tentando lembrar de outra.
-Quer mesmo saber seu Fernando?-pergunta Lety enfim.
-Mas é claro, Lety, fala!-falo ansiosamente.
-Quando eu era menina, teve um teste na escola pro papel da Alice no país das maravilhas.-Lety continuava desanimada, eu ouvia atentamente.-minha mãe me escreveu, depois de muito esforço e muita dedicação a professora concordou que eu fizesse Alice no país das maravilhas.-fala Lety tão entusiasmada que girava em torno de si.-a minha mãe fez o vestido e no bolso do avental colocou as cartas, ficou muito bonito, um dia antes da estreia, passei em frente a sala do diretor e escutei ele dizendo assim...-sua expressão mudou, de muito feliz, entusiasmada, para triste e desanimada.-...Letícia Padilla Solís, não pode ser Alice no país das maravilhas, porque ela não é maravilhosa.-falou Lety triste, senti sua tristeza, nós dois, tanto eu que estava com ela no sonho, quanto minha versão alma, que apenas assistia a tudo de longe, sentimos um punhal nos atravessar a alma, cara como ela sofreu, ainda agora ouvindo isso de novo, sinto sua tristeza, sua dor, é como se fosse a minha, sim, a minha dor.-na verdade é uma menina muito feia...-baixei a cabeça e fiquei pensando, pensei em como Lety havia conseguido chegar até onde chegou, todos a humilhavam pela sua aparência, a julgavam, a subestimavam, lembro bem do motivo de ela ir trabalhar na conceitos, não conseguia trabalho por ser feia, as pessoas a julgavam, as pessoas não a conheciam, eu também admito que a julguei mal, que a tratei mal, eu estava a imaginar, como ela conseguiu, como conseguiu vencer a todos e se superar, eu sou um fraco diante dela, não fui nada, não sofri nada do que ela sofreu, não que minha vida tenha sido fácil mas, nunca fui tratado como ela, eu gostaria de poder apagar todo esse passado da vida dela, eu chorava ao sentir a dor que ela sentia, fiquei até sem ação, ficamos, meus dois "eus" ficaram sem ação.-se ela atuar o público não vai gostar, aquela menina só vai conseguir enfeiar a peça; doeu muito seu Fernando.-falou Lety por fim, as palavras me fugiram os pensamentos me tomavam, eu estava mudo, eu não sabia nem o que dizer para consolá-la, eu não sei o que poderia ter dito e o que eu disse em seguida, acho que não a consolou.
-Eu sinto muito Lety, e esse diretor aí, é um imbecil, isso que ele disse foi injusto, porque você é maravilhosa.-falo em tom de agressividade ao invés de consolação, imbecil maior sou eu, que nem sequer tenho uma palavra que sirva de consolo para ela, queria poder falar, eu diria a ela, que eles não a conheceram, eles a julgavam mas, nunca viram a sua verdadeira face e quão maravilhosa e gentil ela era, eles não sabiam, que ela é uma mulher que precisava ser descoberta, é um pessoa rara e só quem poderia ver isso, era uma pessoa, que a conhecesse a fundo, infelizmente fui eu, a pessoa que nunca a mereceu, nunca, eu não a mereço, tenho mais certeza, a cada hora que se passa.
-As suas palavras me consolam seu Fernando.-fala Lety me consolando por não ter algo melhor a dizer, Lety não ligue, pode falar a verdade, eu soei mais brutamonte do que consolador, tenho plena consciência disso.-Bom...e já que estamos aqui e está sentado, gostaria de mostrar uma canção que eu vi e gostei muito...-fala Lety feliz.
-Não, Lety...você vai cantar igual no Megatron...-falo, nossa quão idiota eu posso ser, ô abestado, infame, canalha, nem que ela cantasse super desafinado o mínimo que você pode fazer seu desgraçado, é ouvir, ela te suporta, você não pode ouvir nem uma canção que ela canta para você, que ridículo eu sou, se eu pudesse, te encheria de porrada, seu abestado.
-Nã, não, não, vai gostar.-ela fala por fim.
-Vai!-eu digo.
-"Eu sei que agora estou vivendo
um conto de fadas que eu invento
E ainda assim, eu cuidarei
desse amor, desse sentimento
e ainda assim, eu ficarei sempre ao seu lado
mesmo em silêncio, e ainda assim..."-nossa como é linda minha Lety, até esse ingrato aqui, percebeu, meus olhos brilhavam, sim, eu a amo, sim, eu amo, isso é amor, não há como negar, eu a amo.-pronto consegui!-ela fala no final, fiquei louco para beijá-la, beijar aqueles lábios que haviam cantado tão belamente para mim.
-Olha Lety...muito bem, bravo, venham todos, venham, venham, bravo, eu não sabia que você cantava, tão bem, Letícia.-falo pasmo e batendo palmas.
-Não, quando não tou com medo e não tem muita gente olhando, eu canto um pouquinho melhor.-fala Lety envergonhada.
-Muito bom!-falo em seguida.
-Agora o senhor!-ela ordena, bem nem tanto mas, soa meio assim.
-QUê?!-eu falo surpreso.- nã, não, eu não sei fazer nada não, eu não sei dançar, não sei cantar, nem atuar...
-Sabe sim, no Megatron o senhor cantou e muito bem.
-Ah lá no Megatron, as pessoas me animam, lá é diferente...-ótimo seu retardado, o que você quis dizer, que ela não te anima, muito bom, bravo para você, venham, venham ver o homem mais idiota, canalha e mentiroso do mundo, que decepção, que decepção.
-Tudo bem então, eu fico sentada e posso ser seu público e assim animo o senhor.-fala Lety saindo.
-Não, não sei.-falo em seguida-não, tá bem, tá bem.-aprendeu Fernando Mendiola, como se consola alguém, você é um abestado.-Ok, tá bem.
Depois disso, eu faço um papel ridículo e retardado como o cavalo do soldadinho de chumbo, aff, e ela disse que me amava e ainda me beijou, me beijou com amor, mesmo eu tendo feito um papel ridiculo, que combina bem com meu jeito ridiculo e egoísta de ser. Ai Lety, te amo, você é minha vida, o que seria de mim, sem você.
#Continua_amanhã
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